quarta-feira, 16 de março de 2011

JEJUM DE DANIEL

Irmãos ouvindo a palavra de Deus
JEJUM DE DANIEL

Naqueles dias eu, Daniel, estava pranteando por três semanas inteiras. Nenhuma coisa desejável comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até que se cumpriram as três semanas completas. (Dn 10,2-3)
A passagem acima descrita, tirada do livro de Daniel, é o exemplo clássico de um “jejum parcial” realizado em meio às atividades do dia-a-dia, com o propósito de alcançar de Deus a revelação de sua vontade. Chamamos “jejum parcial” porque consiste na aplicação de uma dieta limitada, ao invés da abstinência absoluta de alimentos. Está claro que existe um valor muito grande neste tipo de jejum. Lendo os versículos seguintes deste capítulo de Daniel, (vers.13-22). O próprio Senhor, em sua visita a Daniel, assegura com palavras encorajadoras a eficácia de seu jejum e penitência: “Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste teu espírito a compreender, e em que te humilhaste diante de teu Deus, tua oração foi ouvida, e é por isso que eu vim”. (vers.12)
Daniel dedicou três semanas (21 dias) ao jejum e à oração. O tempo dedicado ao jejum é reservado para buscar o Senhor, mesmo em meio às atividades cotidianas. Em Mt 6, 1-18. Em alguns momentos de decisão, porém, somos convidados a intensificar nossa comunhão com o Senhor. Segundo o desejo de Jesus, devemos fazer isto sem ostentação, mas com discrição e buscando agradar somente ao Pai.
Olhando as Escrituras Sagradas encontraremos muitas razões que levaram as pessoas ao jejum. Se vamos jejuar, temos que ter objetivos firmes e claros pelos quais lutar: Estar em Deus; receber sua palavra e alguma orientação/propósito concreta; interceder por alguém ou alguma situação e enfrentar as tentações.
Como se faz esse jejum?
Por três semanas (21 dias), somos convocados a um jejum parcial. Será um tempo de maior oração e dedicação ao Senhor. Durante este tempo, evitaremos alimentos pelos quais buscamos saciar mais nosso gosto/prazer do que as necessidades reais do nosso organismo (doces, refrigerantes, excesso de frituras ou outros alimentos que constituem hábitos alimentares aos quais estamos apegados).

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